Uma dúvida bem frequente entre meus pacientes é se a comida japonesa pode fazer parte de uma rotina saudável ou dieta para emagrecimento. Minha resposta é que não tem nada proibido quando estamos falando de mudanças e resultados de longo prazo. As exceções fazem parte da vida e o melhor é aprender como lidar com elas, comendo sem culpa e sem prejudicar os resultados.

Mas alguns pontos para levar em consideração:

• Uma das coisas que faz desse tipo de comida ser uma exceção são as friturinhas, então cuidado com essas opções do rodízio. Normalmente a gente não vai ao japonês por causa delas, mas acabamos comendo porque está incluso! Se as friturinhas não são seus alimentos preferidos, evite-as.
• O arroz dos sushis vai açúcar, contribuindo para o excesso de carboidratos nessa refeição. Portando cuidado com as quantidades desse alimento.
• Prefira os sashimis! Não são fritos, não tem o arroz, são riquíssimos em proteína, o que vai ajudar a contribuir para a saciedade! Se fosse só pelo sashimi, a comida japonesa não precisaria ser uma exceção.
• Escolha seus preferidos! Muita coisa em rodízio a gente come por que veio, e acaba pedindo depois para vir mais das opções que a gente mais gosta. Então já comece com os que você gosta, coma devagar, aproveite e pare quando estiver saciado!
• Um dos problemas da comida japonesa é a relação que muitos tem com o rodízio. Tem gente que lida como se tivesse que comer até não caber mais, para valer cada centavo. Coma até ficar satisfeito, não precisa terminar a refeição quando estiver quase passando mal.
• Reduza o molho shoyo! Acostume o paladar a sentir o gosto da comida e não só do shoyo. Além do excesso de sódio, algumas marcas têm glutamato monossódico e alguns corantes que são ruins para a saúde.

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