Já falamos por aqui sobre jejum intermitente e emagrecimento, concluímos que o jejum é um método válido para proporcionar déficit calórico e, por consequência, emagrecimento, porém não é melhor nem pior que a restrição calórica crônica, ou seja, a dieta “convencional”.
Mas e quando falamos de saúde? O jejum seria melhor do que a dieta convencional?
Jejum e perfil metabólico:
Muitos trabalhos demonstram melhora de glicemia, resistência à insulina e perfil lipídico após protocolo de jejum intermitente. O problema é que a grande maioria desses estudos são feitos em ratos. A restrição calórica crônica também melhora os mesmos parâmetros metabólicos, portanto não é um benefício exclusivo do jejum.
Jejum, longevidade e capacidade cognitiva:
Estudos em ratos mostram maior longevidade e melhora da capacidade cognitiva após protocolo de jejum intermitente. Porém, as evidências que humanos teriam os mesmos benefícios ainda não são consistentes.
Jejum e emagrecimento:
Como protocolo para emagrecimento, diversos estudos já demostram efeito positivo do jejum intermitente em humanos, reforçando que o jejum é um protocolo válido para esse fim. Mas como discutido no último post, esse emagrecimento é dependente do déficit energético, não sendo melhor que a restrição calórica crônica nessa situação.
Concluindo, o jejum pode ser uma estratégia válida para o emagrecimento e melhora de parâmetros metabólicos, porém não é superior a restrição calórica crônica. Portanto, o ideal é adequar as preferências pessoais de cada indivíduo 😉