Muita gente ainda acha que para emagrecer, fazer aeróbico em jejum pode ser uma boa estratégia, mas será?
Alguns trabalhos na área de nutrição esportiva e fisiologia demonstram que ao fazer exercício em jejum, o combustível que seu corpo utilizará em maior quantidade será a gordura e se o exercício for feito após uma refeição com carboidrato, esse será o combustível predominante para a produção de energia durante o exercício. Essa informação fez muita gente concluir que, por consumir mais gordura durante o período de exercício, o aeróbico em jejum teria vantagem para promover perda de peso.
O problema é que não faz diferença qual o combustível utilizamos em maior quantidade durante o exercício, quando pensamos em emagrecimento. Quando comparamos o exercício em jejum e o exercício alimentado, a longo prazo, nenhum tem vantagem para o emagrecimento (se a dieta estiver igual).
É aquele velho papo que sempre falamos por aqui: A chave do emagrecimento é o déficit calórico – Você precisa gastar mais do que come. Como suas refeições são divididas importa menos, o mais importante é o conjunto! Prefere treinar sem se alimentar? Isso faz você se sentir melhor? Então não há problemas em se exercitar em jejum. Sente fraqueza ou fome quando vai treinar sem comer? Então coma!! Esquece isso que precisa ser em jejum para emagrecer.
Lembrando que o texto se refere ao aeróbico em jejum para o objetivo de perda de peso. Para o objetivo de criar uma adaptação no metabolismo de gordura e poupar carboidrato para o rendimento em exercícios de longa duração, pode ser uma estratégia válida para indivíduos treinados!! Por isso é sempre importante procurar um acompanhamento profissional 😉